S O B R E / a b o u t
G R O U P E X H I B I T I O N S / p u b l i c a t i o n s
2 0 2 4
JUNE /JULY
- MoMA staff show, MoMA - educational center, New York, NY, United States
APRIL /MAY
- Behing the scenes, Five Myles gallery, Brooklyn, NY, United States
2 0 2 2
APRIL /MAY
- hc(x) change: 10 years of creating community with harlequin creature, BLACKBURN 20 | 20 gallery, New York, NY, United States
MARCH
- KEY OF DREAMS, curated by Adriaan van der Plas, VAN DER PLAS gallery, New York, NY, United States
WORK SELECTED: HORIZONTES
- BARRA FUNDA AUTORAL, curated by Claudio Magalhães, BaFu, São Paulo, SP, Brazil
WORK SELECTED: SOMBRAS DA MENTE E IN-tersecções
2 0 2 1
- BARRA FUNDA AUTORAL, cura-te by Claudio Magalhães, BaFu, São Paulo, SP, Brazil
WORK SELECTED: SOMBRAS DA MENTE E IN-tersecções
2 0 2 0
*publication
- ALL SHE MAKES contemporary art magazine, Issue 1, 2 pages
WORK SELECTED: HORIZONTES
JANUARY
- E X H I - B I - T I O N, curated by PI ART CENTER, RESO BOX EAST VILLAGE New York, NY, United States
WORK SELECTED: GEOMETRIC FACES
2 0 1 9
JUNE
- MOSAIC AN LGBT+ ART EXHIBITION, curated by Anu Annam, CINEMA ARTS CENTER, Huntington, NY
WORK SELECTED: MOUTH PAINTINGS
APRIL/MAY
- ART IS MONEY MONEY IS ART, curated by Julia Justo, EAST VILLAGE ART VIEW New York, NY, United States
WORK SELECTED: PAINTED DOLLAR BILL
S T A T E M E N T
Joana O’Leary (1991, São Paulo) vive e trabalha entre São Paulo e Nova York, é uma artista autodidata com formação multimídia que trabalhou anteriormente em moda e design de produto. Nos últimos anos tem se dedicado à criação de pinturas abstratas e à experimentação de diferentes superfícies, através das quais desenvolveu uma lógica de pontos, formas e cores.
A construção de cada imagem começa com um ponto em um centro escolhido - que não é necessariamente o centro do plano, mas sim um que é intuitivo e aparentemente aleatório. O processo envolve a criação de formas em movimento, que são formadas a partir de linhas retas e formas geométricas. Essas formas constituem um tipo de layout gráfico, primeiro desenhado a lápis e depois coberto por tinta, que é aplicada com precisão. Através deste processo, em que as linhas originalmente traçadas que demarcam as formas das pinturas se tornam invisíveis, o centro previamente escolhido perde a sua fixação inicial e a composição inicia um percurso de transição que abrange toda a superfície, e as regras originais de construção não são mais claras.
Para cada obra de arte, O’Leary começa selecionando algumas cores, trabalhando com variações dentro desse conjunto fixo de cores ao longo da criação de uma pintura. Embora as cores sejam sempre inicialmente escolhidas de forma intuitiva, elas são aplicadas e alteradas de acordo com uma regra imposta que permite que essas cores sejam variadas apenas misturando-se entre si ou com a adição de pigmentos preto e branco.
O resultado final pretende provocar a imaginação do espectador que procura encontrar uma ligação entre estes pontos em movimento e deslocados, e gradações de cor, a partir das quais se cria um todo. As pinturas evocam uma ordem quase matemática e, simultaneamente, uma sensação de jogo, sugerindo um elemento de confusão e controle hábil.
Como influencias, O'Leary procurou artistas como Carmen Herrera, Lygia Pape, Willys de Castra, Wassily Kandinsky e Hilma af Klint. Tais modelos provocaram seus próprios experimentos em cores e formas, e O'Leary observa e pesquisa esses artistas como um método de expandir seu próprio campo de visão enquanto busca novas formas de expressão.
texto Meghan Forbes
Joana O’Leary (1991, São Paulo) lives and works between São Paulo and New York and is a self-taught artist with a multimedial background previously working in fashion and product design. In recent years she has dedicated herself to creating abstract paintings and experimenting with different surfaces, through which she has developed a rationale of points, forms, and colors.
The construction of each picture begins with a point at a chosen center — which is not necessarily the center of the plane, but rather one that is intuitive and seemingly random. The process embraces the creation of forms in movement, which are shaped from straight lines and geometric shapes. These forms constitute a type of graphic layout, first drawn in pencil and then ultimately covered over by paint, which is precisely applied. Through this process, in which the originally drawn lines that demarcate the paintings’ forms become invisible, the previously chosen center loses its initial hold and the composition embarks on a transitional path that embraces the entire surface area, and the original rules of construction are no longer laid bare.
For each artwork, O’Leary begins by selecting a few colors, working with variations within this fixed set of colors over the course of creating a painting. Though the colors are always initially chosen in an intuitive way, they are then applied and altered according to an imposed rule that allows for these colors to be varied only by being mixed amongst themselves or with the addition of black and white pigments.
The final result is intended to provoke the imagination of the viewer who seeks to find a connection between these moving and dislocated points, and gradations of color, out of which a whole is created. The paintings evoke an almost mathematical order, and simultaneously a sense of play, suggesting both an element of empathic whimsy and skillful control.
For influence, O’Leary has looked to artists such as Carmen Herrera, Lygia Pape, Willys de Castra, Wassily Kandinsky and Hilma af Klint. Such models have provoked her own experiments in color and form, and O’Leary has observed and researched these predecessors as a method of expanding her own field of vision while seeking new forms of expression.
text by Meghan Forbes